As obras de construção do novo hospital provincial da Lunda-Norte, paralisadas há cerca de dois anos, vão ser retomadas nos próximos dias, depois de reavaliadas as questões financeiras e contratuais com as empresas de construção civil envolvidas na empreitada, anunciou na segunda-feira, no Dundo, o vice-governador provincial para Infra-estruturas e Serviços Técnicos.
De acordo com Lino dos Santos, em função das constantes alterações ao projecto inicial feitas pela empresa Sol Dourado, que começou a construção do empreendimento em 2006, o orçamento actual é estimado em 55 milhões de dólares. Estes valores vão ser financiados pela linha de crédito da China, no quadro do programa de investimentos do Ministério da Saúde. O vice-governador Lino dos Santos disse que, apesar das garantias já dadas pelas estruturas centrais do Executivo sobre a disponibilização das verbas para a retomada das obras do hospital provincial, há ainda acertos a fazer, relativamente à definição da empresa que vai assumir a empreitada e a sequência ou não do padrão de construção inicialmente adoptado.
Os critérios de financiamento estipulam a obrigatoriedade de se identificar uma empresa chinesa para dar continuidade e conclusão às obras. É com base nesses pressupostos, explicou Lino dos Santos, que foi identificada a empresa PAN-CHINA, que actualmente está a construir a nova centralidade do Dundo e com a qual foi assinado um memorando de entendimento aquando da visita do Vice-Presidente da República à Lunda-Norte.
No entanto, na fase de apresentação do orçamento que permitiria a adjudicação formal do projecto com assinatura do contrato, a empresa PAN-CHINA mostrou-se indisponível, tendo alegado que o sistema de construção aplicado no início da obra não era adequado ao seu padrão de construção, tudo porque a obra começou com uma construtora portuguesa.
A questão das diferenças entre os sistemas e tecnologia de construção entre as empresas portuguesas e chinesas, disse Lino dos Santos, obrigou o governo provincial a levar o assunto ao conhecimento do Gabinete do Vice-Presidente da República e dos Ministérios do Planeamento e da Saúde.
O governo provincial, explica o vice-governador, vai discutir a situação das obras do hospital durante a visita da ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, prevista para os dias 18 e 19 deste mês.
“Vamos conversar com a ministra sobre a empresa que vai assumir a obra, se vai apenas concluir o edifício do hospital ou incluirá outras infra-estruturas complementares, como é o caso das residências dos médicos”, adiantou.
Lino dos Santos não descarta a possibilidade da empresa Sol Dourado vir a reassumir a obra, tendo em conta a questão da diferenciação dos padrões e tecnologia de construção entre empresas portuguesas e chinesas. “É uma possibilidade, mas isso passaria por uma fase de renegociações com a referida empresa, na eventualidade de vir a concluir apenas a estrutura do próprio hospital”, afirmou.
Questionado sobre as razões da rescisão do contrato com a Sol Dourado, esclareceu que a situação resulta da incapacidade do governo provincial em continuar a financiar a construção do hospital, tendo em conta os escassos recursos financeiros de que dispõe e, sobretudo, da dimensão e dos custos da obra.
Linha de crédito
O recurso à linha de crédito da China, sublinhou, foi a melhor via encontrada para que o governo possa levar por diante a construção daquela que vai ser a maior infra-estrutura hospitalar da região leste do país. Esclarece também que “a rescisão do contrato propriamente dito com a Sol Dourado ainda não se concretizou. O assunto envolve outras questões que estão a ser tratadas ao pormenor pelas áreas jurídicas do governo provincial e da referida empresa”.
O novo hospital provincial da Lunda-Norte, concebido para 350 camas, é constituído por 13 blocos, que vão albergar diferentes serviços hospitalares, com realce para a urologia, oftalmologia, neonatologia, radiologia, ginecologia, obstetrícia, pediatria, medicina geral, Raio X, laboratório de análises clínicas e o centro de aconselhamento e testagem voluntária de VIH/Sida.
O projecto contempla, igualmente, a construção de oito residências para médicos, um parque de estacionamento para mais de 20 viaturas, zonas vedes e espaços de lazer.
A paralisação das obras do hospital provincial, desde Junho de 2009, levou ao desemprego mais de 200 jovens angolanos, que trabalhavam nas diferentes especialidades de construção civil.
Os critérios de financiamento estipulam a obrigatoriedade de se identificar uma empresa chinesa para dar continuidade e conclusão às obras. É com base nesses pressupostos, explicou Lino dos Santos, que foi identificada a empresa PAN-CHINA, que actualmente está a construir a nova centralidade do Dundo e com a qual foi assinado um memorando de entendimento aquando da visita do Vice-Presidente da República à Lunda-Norte.
No entanto, na fase de apresentação do orçamento que permitiria a adjudicação formal do projecto com assinatura do contrato, a empresa PAN-CHINA mostrou-se indisponível, tendo alegado que o sistema de construção aplicado no início da obra não era adequado ao seu padrão de construção, tudo porque a obra começou com uma construtora portuguesa.
A questão das diferenças entre os sistemas e tecnologia de construção entre as empresas portuguesas e chinesas, disse Lino dos Santos, obrigou o governo provincial a levar o assunto ao conhecimento do Gabinete do Vice-Presidente da República e dos Ministérios do Planeamento e da Saúde.
O governo provincial, explica o vice-governador, vai discutir a situação das obras do hospital durante a visita da ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, prevista para os dias 18 e 19 deste mês.
“Vamos conversar com a ministra sobre a empresa que vai assumir a obra, se vai apenas concluir o edifício do hospital ou incluirá outras infra-estruturas complementares, como é o caso das residências dos médicos”, adiantou.
Lino dos Santos não descarta a possibilidade da empresa Sol Dourado vir a reassumir a obra, tendo em conta a questão da diferenciação dos padrões e tecnologia de construção entre empresas portuguesas e chinesas. “É uma possibilidade, mas isso passaria por uma fase de renegociações com a referida empresa, na eventualidade de vir a concluir apenas a estrutura do próprio hospital”, afirmou.
Questionado sobre as razões da rescisão do contrato com a Sol Dourado, esclareceu que a situação resulta da incapacidade do governo provincial em continuar a financiar a construção do hospital, tendo em conta os escassos recursos financeiros de que dispõe e, sobretudo, da dimensão e dos custos da obra.
Linha de crédito
O recurso à linha de crédito da China, sublinhou, foi a melhor via encontrada para que o governo possa levar por diante a construção daquela que vai ser a maior infra-estrutura hospitalar da região leste do país. Esclarece também que “a rescisão do contrato propriamente dito com a Sol Dourado ainda não se concretizou. O assunto envolve outras questões que estão a ser tratadas ao pormenor pelas áreas jurídicas do governo provincial e da referida empresa”.
O novo hospital provincial da Lunda-Norte, concebido para 350 camas, é constituído por 13 blocos, que vão albergar diferentes serviços hospitalares, com realce para a urologia, oftalmologia, neonatologia, radiologia, ginecologia, obstetrícia, pediatria, medicina geral, Raio X, laboratório de análises clínicas e o centro de aconselhamento e testagem voluntária de VIH/Sida.
O projecto contempla, igualmente, a construção de oito residências para médicos, um parque de estacionamento para mais de 20 viaturas, zonas vedes e espaços de lazer.
A paralisação das obras do hospital provincial, desde Junho de 2009, levou ao desemprego mais de 200 jovens angolanos, que trabalhavam nas diferentes especialidades de construção civil.
Fonte: Jornal de Angola, Foto: Abdelunda
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